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Cerca de 30% da população do Piauí vive com menos de R$ 200 por mês

A desigualdade social deu um salto no estado, pois cerca de 30% da população vive com menos de R$200 por menos. Para sair do sufoco tem gente apostando em estratégias criativas e melhorar a renda.

Uma pesquisa do IBGE destacou um crescimento no rendimento médio do Piauí em 2018. O estado é o terceiro maior do Brasil em rendimento. Em paralelo, a desigualdade social deu um salto, pois cerca de 30% da população do estado vive com menos de R$200 por menos. Para sair do sufoco tem gente apostando em estratégias criativas e melhorar a renda.

Depois que a pizzaria fechou há três anos, Francisco Reginaldo teve a ideia de transformar o carro no próprio negócio. “Um amigo meu já trabalhava vendendo frutas e me chamou para fazer a mesma coisa. Então, decidi pegar meu carro, colocar frutas e verduras e sair vendendo também”, disse.

Francisca Moraes vende bolo em um carrinho no Centro de Teresina. Ela conta que inspiração veio através da novela.

“A gente ver a concentração de renda principalmente nos estados mais pobres da federação, onde temos uma massa de pessoas ganhando muito bem e uma renda muito alta. E uma grande massa da população com um rendimento muito pequeno, inclusive mais baixo que o salário mínimo porque não tem carteira assinada ou trabalhar por conta própria”, explicou Eyder Mendes.

Pobreza — Foto: Reprodução / TV ClubePobreza — Foto: Reprodução / TV Clube

Pobreza — Foto: Reprodução / TV Clube

Segundo o índice Gini que mede a concentração de renda, o grupo dos mais favorecidos ganham até 72 vezes a mais que os pobres.

Uma pesquisa do IBGE mostrou que uma em cada três pessoas sobrevive exclusivamente com benefício do Bolsa Família que é de R$ 41 anos no Piauí. Este valor só pode ser multiplicado por cada família até cinco vezes, o que dar um total de R$205. Isso representa pouco mais de 33% de toda a população do estado na mesma realidade.

Tatiane Cruz é uma destas pessoas que vive com dinheiro do Bolsa Família. O marido está há três anos desempregado.“O maior desafio é não ter o que comer dentro de casa, os filhos pedir e não tem o dar. A gente sobrevive com R$ 171 reais. Esse dinheiro é para comprar, roupa, alimentação, calçado”.

Francisco das Chagas, é barbeiro, e tenta ajuda os vizinhos como pode.”Há muitos necessitados que poderia fazer bem mais. A realidade é crua, nunca imaginei 100 famílias assistida por um barbeiro”, finalizou.

FONTE: G1

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