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Seis municípios terão as contas bloqueadas por falta de informações

Os municípios de Floriano, Fartura do Piauí, Pajeú do Piauí, Prata do Piauí, Socorro do Piauí e Uruçuí não entregaram as respostas com informações completas sobre o Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) referente ao exercício de 2016. Essas prefeituras poderão ter as contas bloqueadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Foto/Thiago Amaral

Os seis prefeitos, todos em início de mandato, justificaram que tiveram dificuldades em dar as respostas, já que dependem das informações dos gestores anteriores.

Os outros  218 dos 224 municípios piauienses responderam os sete questionários do IEGM. O prazo de entrega das respostas se encerrou no dia 31 de maio. Até ontem (8), apenas seis municípios não tinham entregues todos os questionários.

O IEGM foi instituído pelo TCE-PI para medir a qualidade e a eficácia das políticas públicas e ações implementadas nos municípios. A comissão do TCE-PI que coordena o programa considerou bastante satisfatória a adesão. “Quase a totalidade dos municípios entregou todas as respostas, o que vai nos permitir fazer um bom diagnóstico das políticas públicas implantadas pelas prefeituras”, diz Lucine Batista, auditora de Controle Externo e responsável pelo Planejamento Estratégico do TCE-PI.

Os auditores de Controle Externo irão aos municípios para fazer a verificação e validação das respostas. “Essa validação é necessária para conferirmos se as informações colocadas nos questionários conferem com a realidade dos municípios”, explicou Lucine.

O IEGM começou a ser aplicado no Piauí em 2016, em fase experimental. A partir deste ano, o envio do questionário passou a ser obrigatório. O IEGM é composto pela combinação dos dados governamentais, da prestação de contas e informações levantadas a partir de questionários preenchidos pelas prefeituras municipais. Esses dados permitirão avaliar a qualidade de gastos e a efetividade das políticas públicas e atividades municipais na educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, cidades protegidas e governança em tecnologia da informação.

FONTE: Diário do Povo

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