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Em 2016, 521 pessoas já tentaram suicídio no Piauí

setembro

O problema do suicídio precisa ser mais debatido e melhor informado pela imprensa. Parabéns a Secretaria Estadual de Saúde pelo debate sobre “Abordagem e prevenção ao suicídio na mídia: O papel dos profissionais de comunicação”, realizado nesta quarta-feira, 14/09, em Teresina.

No Piauí, segundo dados do Ministério da Saúde, mostrou-se uma taxa bruta de mortalidade por suicídio superior à do Brasil e Nordeste no período de 2010 a 2014, apresentando uma tendência crescente, quando se compara o ano de 2010 com o de 2014 ( aumento de 18,75%).

Só em 2016, foram notificados que 521 pessoas já tentaram suicídio no Piauí.

Como a mídia pode ajudar na prevenção do suicídio?

O livro de André Trigueiro, “Viver é a melhor opção” sugere as seguintes pautas:

. Mostrar como suicídio é frequente, e como uma parcela de óbitos poderia ser evitada. 17% dos brasileiros já pensou em suicídio.
. Mostrar os recentes avanços no tratamento de transtornos mentais.
. Histórias de pessoas para as quais a ajuda correta na hora certa evitou o suicídio.
. Pessoas que, por estarem padecendo de um transtorno mental e/ou enfrentando graves problemas, tentaram o suicídio e que hoje vivem com qualidade de vida, conseguiram superar as dificuldades e percebem a inadequação na tentativa de suicídio que realizaram.
. Entrevistar profissionais de saúde mental para que a questão seja retratada de forma menos individualista.
. Mitos e verdades sobre o suicídio.
. Sinais de alerta de que uma pessoa está sob risco de suicídio e o que fazer para ajudá-la.
.Estratégias de prevenção, descrevendo esperiências capazes de diminuir o número de óbitos por suicídio.

Onde buscar ajuda?

Uma das entidades mais conhecidas que trabalha como prevenção é o Centro de Valorização da Vida – CVV Teresina que tem o telefone 3222 – 0000, onde voluntários estão disponíveis para ouvir as pessoas, oferece apoio fraterno, através da compreensão e aceitação incondicional dos sentimentos das pessoas, sem críticas, recriminações ou julgamentos, o que lhes facilita desabafarem por completo.

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POR: Cantídio Filho é jornalista e professor da Ufpi, nas redes sociais / Acesse Piauí

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