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Síndrome “Mão-pé-boca”: pediatra alerta para doença que atinge crianças

Medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes na síndrome, já que ainda não existe vacina contra ela.

Febre alta por dois ou três dias, acompanhada de bolhas na região da garganta e da boca, além de manchas vermelhas nos pés e mãos. Esses são os principais sintomas da síndrome mão-pé-boca.

Ela é altamente contagiosa que atinge em sua maioria crianças menores de cinco anos de idade, mas também pode atingir adultos, embora seja menos comum.

De acordo com o pediatra Sérgio Feitosa, a doença é causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus.

“O diagnóstico é clinico, ou seja, o médico baseado nos sintomas e sinais que a criança apresenta consegue definir o caso como sendo doença mão-pé-boca. As bolhas podem ser doloridas e coçar e ressalta-se que as que atingem a boca podem atrapalhar na alimentação”, explicou o médico.

Doença causa bolhas nas mãos, pés e região da boca (Ilustração).

Sérgio ressaltou a importância de os pais levarem as crianças ao médico para a realização de uma avaliação mais completa, uma vez que a doença se confunde com inflamação de garganta e catapora.

“O tratamento é inespecífico, ou seja, é realizado através da hidratação, que tem o objetivo de melhorar a circulação da criança fazendo com que as células de defesa e anticorpos eliminem o vírus. Além da prescrição de remédios para febre e dor para dar mais conforto e a orientação do uso de soluções antissépticas nas bolhas evitando a infecção secundária por bactérias”, ressaltou o pediatra.

As crianças diagnosticadas com a doença deverão ausentar-se da escola por cerca de sete dias, uma vez que a transmissão acontece através da saliva e fezes do infectado.

“O vírus fica presente nas fezes por trinta dias, após o inicio dos sintomas. Dessa forma é preciso que os pais redobrem os cuidados na hora da higiene da criança e descarte corretamente as fraudas. Superfícies que tiveram o contato com a saliva da criança deverão ser limpas corretamente, com o objetivo de não contaminar outras pessoas”, alertou Sérgio Feitosa.

Medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes na síndrome, já que ainda não existe vacina contra ela. É aconselhável lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro. Além de limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência, incluindo brinquedos; evitar contatos próximos como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios com pessoas infectadas.

FONTE: Picos 40 Graus

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