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Homem é condenado pelo Tribunal do Júri 15 anos após homicídio em Santana do Piauí

Segundo promotor de Justiça, João Malato Neto, crime teve grande repercussão na região à época do crime.

Julgamento aconteceu na Comarca de Picos. — Foto: Divulgação/MP-PI

Francisco Manoel da Silva, conhecido popularmente como “Chico Porém”, foi condenado a 24 anos de reclusão em regime fechado por um homicídio que aconteceu há 15 anos na cidade de Santana do Piauí, região de Picos. Segundo o Ministério Público, responsável pela acusação, o homem matou a vítima, Edilson Virgulino Neto, por acreditar que ele era amante de sua companheira.

A acusação foi feita pelo Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça com Atuação no Tribunal do Júri (GAEJ), representada no julgamento pelo promotor de Justiça João Malato Neto. O julgamento foi realizado na última terça-feira (13) na Comarca de Picos. A sessão foi presidida e a pena foi determinada pela juíza de Direito Nilcimar Carvalho.

Segundo o MP, foi negado ao acusado o direito de recorrer em liberdade. Ele foi preso imediatamente após a determinação da setença e conduzido à penitenciária de Picos para início do cumprimento de sua pena.

Francisco Manoel da Silva foi acusado de homicídio qualificado pelo motivo torpe e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo o MP, o crime aconteceu no dia 7 de maio de 2004, às 18h20, nas proximidades do “Beco do Chico Ambrósio”, situado na localidade denominada “Engano do Porém”, zona rural do município de Santana do Piauí.

O MP informou ainda que Francisco matou Edilson Virgulino Neto, que era mototaxista, com golpes de faca e quatro disparos de revólver. O crime foi motivado pelo fato de que Francisco Manoel acreditava que a vítima estava tendo um relacionamento amoroso com sua então companheira.

“Esse delito, à época dos fatos, causou grande repercussão na região de Picos, fazendo com que a população local clamasse por justiça em virtude da violência e da covardia do crime cometido”, declarou o promotor de Justiça João Malato Neto.

FONTE: G1

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