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Em novo golpe nas redes sociais, criminosos usam nome de facção para extorquir vítima

De acordo com o relato da vítima, que preferiu não se identificar, um homem mandou mensagem para ela por meio de um telefone com um DDD diferente de outro estado.

Golpistas vêm se identificando como chefes de facção para aplicar um novo golpe. O Cidadeverde.com recebeu o relato de uma dessas vítimas, em que foi pedido a ela a quantia de R$ 5 mil para não a matar após ter denunciado o tráfico de drogas no seu bairro.

De acordo com o relato da vítima, que preferiu não se identificar, um homem mandou mensagem para ela por meio de um telefone com um DDD diferente de outro estado. Na conversa, o golpista disse ser chefe da facção Comando Vermelho e que ela teria prejudicado o tráfico de drogas na região onde mora.

“Um rapaz com um DDD diferente daqui mandou mensagem para mim dizendo que eu tinha denunciado a facção dele, ele era o chefe de uma facção do comando vermelho, e que eu teria denunciado e prejudicado o tráfico de drogas dele aqui na minha região”, conta a vítima.

A vítima disse que ficou bastante nervosa porque o golpista informou dados sobre seu endereço e nome. Porém, por ser maquiadora e trabalhar com as redes sociais, essas informações ficam disponíveis no seu perfil na internet.

“Ele falou a minha rua, falou meu endereço, falou meu nome e eu fiquei muito preocupada. Mas como eu trabalho com Instagram, lá tem muitas informações e acho que eles estão fazendo mais com pessoas assim, porque é mais fácil de coletar essas informações”, explica.

A vitima contou ainda que só soube que se tratava de um golpe quando o homem pediu a quantia de R$ 5 mil para não mandar matarem ela.

“Ele ficou me ameaçando, pediu para eu me explicar, que ele estava dando a oportunidade para eu me defender porque a família dele já estava no ponto de me executar, mas ele preferiu conversar comigo para ouvir meu lado da história. No final, ele falou que para eu salvar minha vida, eu tinha que fazer um pagamento para eles de R$ 5 mil e nessa hora eu já sabia que era golpe, eu já tinha pesquisado e descobri que tinha esse golpe da facção e aí eu não respondi mais e ele também não respondeu mais nada”, diz a vítima.

No relato, a vítima informou que procurou a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática para registrar um Boletim de Ocorrência. No local, informaram sobre o golpe e também foi orientado a ela bloquear o contato do golpista.

O portal Cidadeverde.com tentou entrar em contato com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, mas não obteve retorno.

FONTE: Cidade Verde

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