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Polícia Federal cumpre, no Piauí, 26ª fase da operação Lava Jato

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A Polícia Federal cumpre, hoje (22), a 26ª fase da operação Lava Jato e um dos estados alvos dos trabalhos é o Piauí. Cerca de 380 agentes da corporação cumprem 110 ordens judiciais. Além do Piauí, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco são outros estados visados.

São 67 mandados de busca e apreensão, 28 de condução coercitiva, 11 de prisão temporária e 4 de prisão preventiva. A Polícia Federal informou que pelo menos um dos mandados de busca e apreensão serão realizados no Piauí.

A atual fase é um desdobramento da 23ª fase, batizada de Acarajé. A ação foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. Os dois são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.
A PF informou que descobriu um esquema de contabilidade paralela no âmbito do Grupo Odebrecht destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas, a partir do material apreendido na Operação Acarajé.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba.

25ª fase

A 25ª fase da operação foi deflagrada nesta segunda-feira (21) pela polícia judiciária de Lisboa, em Portugal, e prendeu o operador financeiro Raul Schmidt Felippe Junior.

Ele estava foragido desde julho de 2015, e foi preso preventivamente. Esta foi a primeira operação internacional realizada pela Lava Jato e foi batizada pelas autoridades portuguesas de ‘Polimento’.
Schmidt é alvo da 15ª fase da operação e suspeito de envolvimento em pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Jorge Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró – que também foram presos na Lava Jato e estão detidos no Paraná. Segundo a Polícia Federal do estado, Raul Schimidt é tido como sócio de Zelada.

Além de atuar como operador financeiro, Schmidt aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

FONTE: Vooz Brasil

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