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Caminhoneiros começam a se dispersar e rodovias do Piauí não tem mais pontos de interdição

Caminhoneiros liberam rodovias onde há pontos de concentração da greve (Foto: Édrian Santos/OitoMeia)

A greve dos caminhoneiros no Piauí chegou ao oitavo dia, mas o movimento começa a se dispersar. Pelo menos é o que afirma a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao OitoMeia, sobre os pontos de concentração de motoristas nas rodovias do estado. Os quatro pontos notificados pelo órgão foram liberados para fluxo normal de veículos nesta quarta-feira (30/05).

Em Teresina, a PRF informa que os caminhoneiros aceitaram liberar as laterais de acesso próximo ao Balão da Tabuleta, onde estavam paralisados desde a última quarta-feira (23). A liberação foi confirmada por Edivan Ferreira, considerado porta-voz da classe. Alguns motoristas tentaram realizar um bloqueio na ponte que leva ao município de Timon, no Maranhão, mas desistiram. O caso aconteceu por volta do meio-dia de hoje, relatou a assessoria do órgão à reportagem.

Já no interior do Piauí, principalmente na região Sul, os movimentos em outras quatro cidades também decidiram liberar os trechos de concentração: é o caso dos municípios de Bom Jesus, Floriano e Picos. Esse último foi liberado na tarde de hoje após diálogo dos caminhoneiros com a PRF e a Polícia Militar.

Mas, até agora os grevistas não deram prazo para o fim do movimento ou se voltarão a rodar. Enquanto estavam paralisados nas rodovias, os caminhoneiros recebiam donativos e continuaram de braços cruzados, mesmo após responderem a um inquérito na Polícia Federal (PF).

A greve nacional iniciou no dia 21 de maio, uma segunda-feira. No Piauí, somente na quarta (23/05) houve o primeiro ato, na zona Sul de Teresina. A principal pauta dos carreteiros é a redução do preço do diesel e do frete, mas eles também pedem apoio para a população manifestar-se contra a corrupção.

Em outros estados, já é possível perceber a diminuição dos bloqueios de forma pacífica entre caminhoneiros e PRF, apesar do anúncio do Governo Federal de que as forças armadas poderiam intervir nas interdições retirando veículos e aplicando multa de até R$ 10 mil reais por dia contra a classe.

FONTE: Oito Meia

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