A Polícia Militar foi chamada a atender uma ocorrência de homicídio ocorrido na tarde deste domingo (25) na cidade de Itainópolis, a 363 Km de Teresina. Uma mulher identificada apenas como Edileuza foi assassinada a golpes de faca e o principal suspeito é o ex-companheiro. Ele foi encontrado morto logo depois do crime.
Conforme consta no relatório da ocorrência, produzido pelo comando do 4º BPM, o ex-companheiro da vítima, identificado como Francisco, invadiu a residência e atacou sem dar chance de defesa a Edileuza. O crime teria sido motivado pelo fato de Francisco não aceitar o fim do relacionamento com a ex-mulher.
Mulher é assassinada em Itainópolis e suspeito é encontrado morto
Durante as diligências à procura do suspeito, os policiais foram informados por populares de que havia um corpo caído em um matagal nas proximidades da residência. Ao chegarem ao local os PM’s se depararam com Francisco já sem vida. Os militares isolaram a área e acionaram a perícia da Polícia Civil, que vai prosseguir com a investigação.
Como denunciar crimes de feminicídio
A polícia trabalha com a hipótese de que o assassinato de Edileuza tenha se tratado de um caso de feminicídio. O feminicídio é crime previsto em lei (Lei nº 13.104/2015), sancionada em 9 de março de 2015. A lei tipifica o feminicídio como crime hediondo e prevê penas mais severas para o crime de homicídio quando cometido contra mulheres por razão da condição do sexo feminino.
Feminicídio é crime hediondo no Brasil com pena que varia de 12 a 30 anos de prisão
A pena para o feminicídio no Brasil varia de 12 a 30 anos de reclusão e pode ser aumentada em alguns casos específicos tais como: se for cometido durante a gravidez da vítima, contra pessoa menor de 14 anos e maior de 60 anos ou com deficiência, e na presença de algum parente da vítima.
As denúncias de casos de feminicídio ou de suspeita de feminicídio podem ser feitas na Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, no número 180. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, é gratuito, sigiloso e abrange todo o território nacional. É possível ainda acionar a Polícia Militar no número 190. As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM’s) também recebem denúncias.
Portal O Dia
