A Superintendência Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Piauí confirmou nesta terça-feira (6) que uma pessoa do estado recebeu um pacote com algumas “sementes misteriosas” por correspondência. Em todo o país, mais de 140 amostras já foram coletadas e estão sob análise em Goiás.
De acordo com Germano Coelho, superintendente de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Ministério da Agricultura no Piauí, as pessoas que receberem os pacotes no estado devem encaminhar as sementes imediatamente à Superintendência do Mapa em Teresina ou às sedes da Adapi no interior do estado.
“Uma pessoa já nos procurou ontem [segunda-feira, 5 de outubro] informando que recebeu. Nós já encaminhamos para o laboratório que está analisando o material. Orientamos a todos que receberem que imediatamente nos informem”, declarou.
O material está sendo analisando no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia.
Onde entregar as sementes
Em Teresina, os pacotes podem ser entregues na sede da Superintendência e na sede da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi). Veja os endereços:
- Rua Taumaturgo de Azevedo 2315, Teresina, Centro – Sul, CEP: 64001-665
- Rua 19 de Novembro, 1980 – Morro da Esperança, Bairro Porenquanto, Teresina. CEP: 64008-080
No interior, as sedes da Adapi receberão o material. Os endereços podem ser consultados no telefone: 86 3301-4500.
Material não deve ser descartado no lixo
O Ministério da Agricultura orientou que as pessoas não abram os pacotes de sementes não solicitados. A maioria dos pacotes é oriunda de países asiáticos como China e Malásia.
“Até o momento, não é possível apontar os riscos envolvidos. Desta forma, o pacote não deve ser descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com o solo e sua germinação. As sementes também não devem ser plantadas, pois ainda não são conclusivos os estudos sobre os riscos”, informou o Ministério.
O órgão alertou ainda que a orientação vale para o recebimento de sementes que cheguem do exterior de qualquer país e não somente da China.
“A importação de vegetais sem autorização pode introduzir pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no Brasil, além de causar prejuízos econômicos. Para evitar o risco fitossanitário, o Mapa atua no controle do e-commerce internacional com equipe dedicada a fiscalizar e impedir a entrada de material sem importação autorizada no país. Não é possível ainda afirmar se essa ação está relacionada a alguma estratégia de marketing de vendas por e-commerce”, informou ainda o Mapa.
FONTE: G1 PI
