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Má qualidade da água fornecida pela Agespisa em Jaicós repercute na Câmara Municipal

Após ouvirem incontáveis reclamações dos moradores da cidade de Jaicós, os vereadores utilizaram a tribuna na sessão realizada no último dia 08 do corrente mês para repercutir sobre a péssima qualidade da água que vem sendo fornecida pela empresa Agespisa na cidade.

De acordo com o Vereador Divino Macedo, que levou o assunto à tribuna, há alguns meses a Empresa responsável pelo fornecimento de água na cidade, colocou um carro de som nas ruas informando sobre alguns cortes que seriam efetuados. “Eu gostaria de saber por que a Empresa não coloca um carro de som na rua, informando também à população o porquê de estar faltando os produtos químicos para que a água seja tratada como deveria ser?”.

Em aparte, o Vereador João Bosco Evangelista Lima falou que apesar de não ter autoridade e nem conhecimento específico para dizer que a água não seja de qualidade, podia afirmar que a qualidade é duvidosa, por que é uma água turva. “Aprendi na época de estudo que a água deve ser inodora, insípida e incolor e a água de Jaicós tem tudo o que não deveria ter, então com o mínimo de conhecimento que tenho, eu questiono a qualidade dessa água”, disse.

Bosquinho ressaltou ainda que a água fornecida pela Agespisa em Jaicós pode ter um grau de potabilidade aceitável não se sabe onde, mas que a que está sendo fornecida no município, se for analisar esses três aspectos que são universais para a água, é fácil constatar que a água de Jaicós tem cor e tem gosto. “E cor feia e gosto ruim”, frisou!

Os vereadores foram categóricos em afirmar que escritório local da Agespisa deve uma explicação à população e à Casa legislativa, que é a legítima representante da população. “Por isso, estamos cobrando a solução para esse problema, pelo fato disso ser uma grande falta de respeito com a população”, finalizou o vereador Divino.

No dia 24 de maio, circulou nas redes sociais um áudio onde o chefe do escritório local da Agespisa, João Batista de Carvalho (João de Edmundo), alertava a população que em decorência da greve dos caminhoneiros, poderia haver racionamento na cidade de Jaicós. No áudio, João de Edmundo informava que os produtos químicos que continham na ETA (Estação de Tratamento de Água) estavam acabando naquele final de semana. “Então, acabando os produtos não temos como mandar água, porque a água do Tiririca sem tratar não serve para o consumo… Vamos ter que economizar ao máximo, diminuir o funcionamento do sistema para a cidade e torcer que essa greve acabe logo, porque se não vamos ficar realmente sem água”.

A população continua a reclamar, pois mesmo encerrada a greve dos caminhoneiros, a péssima qualidade na água fornecida pela Agespisa aos moradores da cidade permanece a mesma.

Da Redação

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