DestaqueGeralNoticias

Piauí: 110 profissionais da saúde pública já foram infectados pela Covid-19

Levantamento foi feito pelo SINDESPI, que pagamento de adicional de periculosidade à categoria durante a pandemia

Cerca de 110 trabalhadores da saúde pública estadual contraíram o novo coronavírus (Covid-19), é o que aponta um levantamento realizado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (SINDESPI), com dados coletados até esta sexta-feira (15).

Piauí registra 100 profissionais da saúde infectados pela Covid-19 (Fonte: SINDESPI)

De acordo com a entidade, que representa diversas categorias que atuam na saúde pública piauiense, o problema de contaminação está concentrado na estrutura hospitalar estadual na capital, embora também existam casos em unidades localizadas em municípios do interior.

 


Maioria dos casos estão em unidades de Teresina, mas também há servidores contaminados em hospitais do interior do estado (Fonte: SINDESPI)

Para Geane Sousa, presidenta do SINDESPI, os números tendem a crescer e revelam o quanto esses profissionais, na linha de frente no combate a pandemia, estão vulneráveis à doença. A sindicalista acredita que o cenário pode ser ainda pior, dada a subnotificação dos casos.

“Esses trabalhadores são heróis e mais do que palmas, precisam de reconhecimento e proteção. Estamos acompanhando os casos e muitos nem são informados oficialmente, buscamos informações entre os colegas e recebemos denúncias de vários municípios”, afirma Sousa.

Através da assessoria, a Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI) informou os casos de profissionais de saúdes contaminados pela Covid-19 são monitorados pela pasta por meio das notificações dos hospitais ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). “Os profissionais passam por uma triagem para verificar a existência de sintomas respiratórios e é indicado o isolamento domiciliar. O ambiente de trabalho também passa por sanitização”, esclarece a nota.

Geane Sousa, presidenta do SINDESPI (Foto: O DIA)

Por conta disso, o SINDESPI solicitou ao Governo do Estado o percentual de 40% para o pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores da saúde, inclusive os contratados por chamamento público, durante toda a pandemia mas diz que as demandas foram ignoradas pela administração estadual.

FONTE: Portal O Dia

Comentários

Artigos relacionados

Fechar