A partir de hoje, o Bolsa Família passa a pagar a quantia de R$ 142 por cada integrante da família, mais os R$150 para crianças de 0 a 6 anos e, ainda, R$50 para gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 18 anos. Com isso, o benefício médio atinge o valor de R$705,40 – o maior da história.
Neste mês de junho, 21,2 milhões de famílias brasileiras serão contempladas com o programa. Para isso, o governo federal irá desembolsar R$14,97 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento Social explica que, dependendo da composição familiar, é repassado o Benefício Complementar para atingir o mínimo de R$600. Em seguida, são aplicados os adicionais para crianças de até 6 anos, gestantes e população de 7 a 18 anos.
É o maior programa de transferência de renda que o Brasil já teve, permitindo que milhares de famílias que não possuem emprego possam garantir algum dinheiro que garanta a alimentação básica. A questão que ainda permanece é a porta de saída do programa. O Ministério do Desenvolvimento Social já assinou alguns acordos de cooperação com grupos empresariais para que estes absorvam mão de obra inscrita no cadastro único. É um começo. Mas não pode ficar restrito a iniciativas isoladas.
É bom que o Bolsa Família possa pagar mais a quem não possui renda alguma; melhor ainda será quando essas famílias não precisarem mais do Programa para se sustentarem.
Cidade Verde
