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Eleição do diretório do PT no Piauí é disputada e divide a sigla em três nomes

O Partido do Trabalhador (PT) no Piauí está em processo de decidir o comando do seu diretório, já que a atual presidente da sigla, a senadora Regina Sousa, não pretende continuar ocupando o cargo. A eleição do diretório do PT no Piauí é uma das mais disputadas internamente entre as siglas. Nesse ano os principais nomes dividem a legenda em três possíveis representantes: o deputado federal Assis Carvalho, o ex-prefeito de União, José Barros e o atual vice-presidente do PT no Estado, Pedro Calixto.

A eleição acontecerá no dia 20 de abril, onde serão decididos o presidente, o diretório e os delegados ao congresso nacional do partido. Todos os 33 mil filiados terão direito a voto desde que estejam em dias com o partido. Segundo informou ao OitoMeia o deputado federal Assis Carvalho, que tem o nome como possível novo presidente estadual do PT, após as eleições estaduais para as lideranças da sigla, no mês de junho haverá um congresso que decidirá o presidente nacional do PT, e tudo indica que será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que ganhará a disputa.

“Em abril ocorrerá a eleição mais concorrida que decidirá o presidente, o diretório e os delegados estaduais. Depois em junho o delegados irão ao congresso nacional que decidirá o presidente nacional, que estamos articulando para que seja o ex-presidente Lula”, disse o deputado ao OitoMeia. Ele já está em campanha para conseguir apoio dos integrantes do partido e afirmou que seu trabalho como presidente estadual do PT, caso seja eleito, será continuação do que já vem fazendo como deputado federal e que a crise vivida em consequência de escândalos envolvendo grandes nomes da sigla ocorrem por causa de ações positivas.

Candidatos a presidência do PT no Piauí: Assis Carvalho, Pedro Calixto e José Barros respectivamente (Foto: Montagem OitoMeia)

“Meu nome está a disposição para ser presidente estadual do partido. E eu tenho apoio de várias lideranças e da maioria dos prefeitos do Estado. Graças a Deus o apoio e a confiança no meu nome só tem crescido. Nós sabemos que a nível nacional a sigla tem passado por uma crise, que ao meu ver é um preço que pagamos por termos feito ações positivas. As pessoas não aceitaram ver que o PT colocou o povo para sentar ao lado dos poderosos, por isso qualquer coisa que alguém ligado ao partido faça gera uma especulação gigantesca. Como presidente pretendo continuar atuando como faço sendo deputado federal, defendendo o direito dos trabalhadores e sindicatos”, falou Assis Carvalho.

Meu nome está a disposição para ser presidente estadual do partido. E eu tenho apoio de várias lideranças e da maioria dos prefeitos do Estado, diz Assis Carvalho

Outro nome que tem dividido o apoio da sigla no Piauí é o do atual vice-presidente Pedro Calixto. Ele, que está há dois anos como vice da senadora Regina Sousa, está confiante de sair vitorioso nessa disputa. “Eu tenho esse interesse há tempos e coloquei meu nome porque tenho capacidade de fazer muito pelo partido, tenho tempo para trabalhar pelo partido. O meu agrupamento já está fechado com apoio de vários prefeitos e outras lideranças. Nós acreditamos que vamos vencer. Uma das bandeiras que vou defender é que quem estiver na liderança da sigla não esteja com cargos eletivos pois assim terá mais tempo para cuidar realmente dos interesses do PT, colocaremos um contador permanente e vamos nos aproximar mais dos diretórios municipais”, contou ele ao OitoMeia.

O meu agrupamento já está fechado com apoio de vários prefeitos e outras lideranças, afirma Pedro Calixto

Pedro Calixto ainda afirmou que apesar da crise a nível nacional, o PT continua crescendo no Estado. “Estamos numa crise, e pense numa crise grande. Mas no Piauí nós somos um dos estados que a sigla mais tem crescido. Nós precisamos parar de olhar para as coisas que já passaram e fazer a diferença agora”, continuou ele.

O ex-prefeito do município de União, José Barros é o terceiro principal candidato ao cargo. Ele afirma que a sua experiência como prefeito irá ajudar no fortalecimento do partido.

“Meu nome foi colocado à disposição por tenho uma experiência como prefeito e secretário de Educação que podem dar uma colaboração para o fortalecimento e crescimento do partido. Nós entendemos que a sigla precisa cada vez mais ser discutida. Temos apoio de lideranças importantes na nossa chapa” disse ele. Sobre a crise no PT nacional José Barros acredita que todos os partidos estão passando pela mesma situação. “Essa não é uma crise apenas do PT, é uma crise na política como um todo. O que acontece é que as pessoas generalizam a atitude de alguém e colocam como se fosse de todo o partido”, finalizou.

Temos apoio de lideranças importantes na nossa chapa, pontuou José Barros

FONTE: Oito Meia
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