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Casas e ruas são alagadas após cinco horas de chuva em Picos

Casas e ruas de Picos (313 km Teresina) ficaram alagadas, após cinco horas de chuva, das 6h às 11h de sexta-feira. Os moradores das casas alagadas informaram que o alagamento foi causado pelo transbordamento de uma lagoa, o que acontece todas as vezes que chove em Picos. Os comerciantes informaram que no período de chuvas a lagoa enche, transborda e alaga as casas dos moradores todos os anos.

As donas de casa afirmaram que precisam colocar os móveis em cima de tijolos para que a água não os danifique. Alegam que o problema ocorre todos os anos e muitas famílias perdem camas, guarda-roupas e armários quando não têm tempo para colocá-los em cima de tijolos durante as enchentes.

Apesar das inúmeras promessas feitas pelas autoridades locais e por diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) , a situação não mudou em nada e as laterais da rodovia BR-316, em Picos, continuam intrafegáveis em vários pontos da zona urbana.

Com as chuvas que caíram nos últimos dias em Picos a situação se agravou e vários pontos das laterais da BR-316 estão praticamente intrafegáveis, dificultando a circulação de veículos e de motocicletas. O problema persiste há vários anos sem que uma solução seja tomada.

As pistas laterais da BR-316 que estão danificadas compreendem o trecho que vai do primeiro balão até a Paraibinha. No percurso estão vários bairros como DNER, Morro da AABB, Junco, Pedrinhas, Jardim Natal e Catavento. Em alguns pontos, o Dnit fez o recapeamento asfáltico, porém, em outros trechos a situação continua a mesma, com buracos e lama.

Um dos trechos em pior situação fica justamente em frente à sede do DNIT, no bairro DNER. Porém, existem outros pontos onde os motoristas e motociclistas são obrigados a fazer verdadeiros malabarismos para escaparem dos buracos.

Problemas

O Dnit, no ano passado, se comprometeu, através do superintendente regional do departamento no Piauí, engenheiro civil Paulo de Tarso Cronemberg, e anunciou as medidas que seriam adotadas pelo órgão para resolver o problema. Ele enfatizou que a situação tinha se agravado devido ao período chuvoso e que era preciso tomar uma providência, porém, a medida tinha que ser adequada.

A proposta era de, imediatamente, fazer uma operação tapa-buracos, tanto nos menores, como nos de maior extensão, retirando o material de má qualidade ou encharcado que exista e substituindo por um material de qualidade e resistente. Depois, prometeu fazer a drenagem e, à medida que essa parte for avançando, aí sim o recapeamento final nas duas laterais da BR-316. Ele assegurou que o serviço seria iniciado já no mês de março de 2016.

Condições

O recapeamento asfáltico das vias laterais da BR-316, também conhecida como avenida Transamazônica, foi realizado no ano de 2006. De lá para cá foram feitas recuperações em alguns pontos, enquanto em outros a situação permanece a mesma.

Quando ainda estavam em condições de trafegabilidade, as laterais da BR-316 eram utilizadas por motoristas e motociclistas para fugir do trânsito intenso da via central. Hoje, quase ninguém circula pelas laterais devido às péssimas condições em que se encontram.

FONTE: Meio Norte

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