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Quadrilha usava nomes de falecidos para fraudar previdência no Piauí; rombo de R$ 28 milhões

Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão. Pelo menos sete presos eram da mesma família

A Polícia Federal do Piauí deflagrou a operação Grande Família, nesta quarta-feira (15/05), contra fraudes na Previdência. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão. Pelo menos sete presos eram da mesma família e dois são servidores do INSS.

Lucimar Sobral, delegado da Polícia Federal no Piauí Q(Lorena Passos/OitoMeia)

Segundo a Polícia Federal, a quadrilha falsificava documentos em nomes de beneficiários já falecidos, com a ajuda de dois servidores públicos em Teresina. Eles agiam em Bacabal e Pedreiras, cidades a 250 km de São Luís, capital do Maranhão.

“Eles conseguiam as informações pessoas de um beneficiário que morreu, fraudava os documentos e bloqueavam a conta no sistema. Depois, iam para uma agência aqui no Piauí, apresentavam os documentos falsos e desbloqueavam o valor”, disse o delegado Lucimar Sobral ao OitoMeia

Cerca de 639 benefícios previdenciários foram fraudados. A Justiça Federal pediu o bloqueio imediato, mas houve um prejuízo de R$ 26 milhões aos cofres públicos. Os servidores presos tinham propriedades de luxo na zona Leste de Teresina, e neles foram encontrados cédulas para confecção de RGs. Segundo o delegado, o papel era verdadeiro e iria abrigar números falsos.

A quadrilha foi autuada por associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva e ativa e estelionato qualificado.

Cédulas de RGs que seriam usadas para fazer documentos falsos (Foto: Divulgação/PF)

 

FONTE: Oito Meia

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