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Eclipse do sol: veja quais cidades do PI visualizarão melhor o fenômeno; Telão na UFPI fará transmissão

As cidades do centro do estado, como Floriano, Oeiras e Picos, serão as mais privilegiadas, e poderão ver o eclipse no seu auge. Nestes locais, será possível ver o sol coberto em 90%, formando um anel perfeito.

Eclipse formou um ‘anel de fogo’ no Novo México, nos Estados Unidos, em 2016 — Foto: AP Photo/The Albuquerque Journal, Greg Sorber

O Piauí terá o privilégio de estar numa ótima posição para observar o eclipse parcial do sol, que será coberto pela lua e formará um “anel de fogo” no céu no dia 14 de outubro.

Mas cuidado! Olhar diretamente para o sol, mesmo encoberto, pode causar lesões nos olhos e prejudicar a visão. Segundo a professora de física Cláudia Adriana, olhar diretamente para o sol pode causar lesões e perda de visão, mesmo nos momentos em que ele estiver mais encoberto.

Ela destacou que é EXTREMAMENTE PERIGOSO que se use alternativas, como filmes fotográficos ou radiografias, óculos escuros comuns (mesmo que se use vários ao mesmo tempo) ou lentes de câmeras, mesmo pela tela de um celular.

Segundo o Observatório Nacional do Governo Federal, todo o território do Piauí está na faixa de observação. As cidades do centro do estado, como Floriano, Oeiras e Picos, serão ainda mais privilegiadas, e poderão ver o fenômeno no seu auge. Nestes locais, será possível ver o sol coberto em 90%, formando um anel perfeito.

Nas cidades atravessadas pela "faixa vermelha' do mapa, o sol ficará até 90% encoberto pela lua. Nas demais cidades do Piauí, a cobertura chega a 80%. — Foto: Adelmo Paixão/ g1 Piauí

Nas cidades atravessadas pela “faixa vermelha’ do mapa, o sol ficará até 90% encoberto pela lua. Nas demais cidades do Piauí, a cobertura chega a 80%. — Foto: Adelmo Paixão/ g1 Piauí

Nas demais cidades do Piauí, sol será coberto em até 80%, e ficará semelhante à lua nova. O fenômeno acontecerá de 15h15 até as 17h30, aproximadamente. Os horários variam em alguns minutos a depender do local.

A primeira cidade piauiense a visualizar o eclipse será Ribeiro Gonçalves, que começará às 15h17. A última, Pio IX, onde vai começar às 15h24.

Em Teresina, o sol vai ficar até 87% coberto pela lua. Na capital, o fenômeno começa às 15h18, com seu máximo às 16h41, e deve durar até as 17h43, durante o pôr do sol. Nas cidades do extremo norte, como Luís Correia, e do extremo sul, como Fartura do Piauí, o sol ficará até 80% coberto. O eclipse deve começar por volta das 15h18, e encerrar às 17h37, com o pôr do sol.

Eclipse parcial 🌞🌚

Eclipse parcial do sol acontece no dia 14 de outubro — Foto: Reprodução/ Time and date

Segundo Cláudia Adriana, doutora em física e professora da Universidade Federal do Piauí, o melhor lugar para ver o fenômeno são espaços sem barreiras, como edifícios ou vegetação alta, já que o eclipse vai encerrar ao pôr do sol.

A professora explicou que o eclipse acontecerá quando a lua estiver no seu apogeu, no ponto de sua órbita mais distante da Terra. A lua, então, ficará entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra. Durante o fenômeno, o dia deve ficar parcialmente escuro, com até 90% menos luz.

“Ela não conseguirá cobrir todo o disco solar, ficando como um anel brilhante. Por isso chama tanta atenção”

O último eclipse desse tipo ocorreu em junho de 2021, e foi visível no Polo Norte da Terra. O próximo acontece em um ano, em outubro de 2024, mas será visível apenas parcialmente na região Sul do Brasil.

Acompanhe na UFPI 🔭

 

Universidade Federal do Piauí — Foto: UFPI

Universidade Federal do Piauí — Foto: UFPI

Uma alternativa para acompanhar o eclipse com segurança e informações extras é ir até o planetário da Universidade Federal do Piauí, no campus Petrônio Portella, em Teresina, no espaço Rosa dos Ventos, onde fica a Biblioteca Central Carlos Castelo Branco.

Os alunos e professores dos cursos de física irão filmar o fenômeno e projetá-lo em tempo real.

“É bem emocionante! A gente sempre acompanha com os alunos. Além disso, é importante até para desmistificar o eclipse, né? Porque existe muito folclore em torno desse tipo de fenômeno”, comentou a professora Cláudia.

G1 PI

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