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Taxa de desemprego cresce em 196,9% no Piauí em seis anos

O Estado, que já teve um índice de 6,5% de desocupação, atingiu o patamar de 12,8%.

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) mostra que o Piauí apresentou em 2020 uma taxa de desemprego 196,9% maior que o registrado no ano de 2014, que na média histórica foi o período com o menor coeficiente de desocupação dos últimos oito anos. O Estado, que já teve um índice de 6,5% de desocupação, atingiu o patamar de 12,8%.

Esta é uma tendência nacional que parece impulsionada pela pandemia do novo coronavírus. A taxa média de desocupação em 2020 foi recorde em 20 estados do Brasil, acompanhando a média nacional, que aumentou de 11,9% em 2019 para 13,5% no ano passado, a maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. As maiores taxas foram registradas em estados do Nordeste e as menores, no Sul do país.

Crédito: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias.

Em 2020, as maiores taxas de desocupação ficaram com Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%) e Rio de Janeiro (17,4%), enquanto as menores com Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Paraná (9,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (10) pelo IBGE.

Piauí é o segundo Estado com maior força de trabalho subutilizada

A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, foi maior na Bahia (33,3%), Piauí (33,3%) e Sergipe (32,2%).

Treze unidades da federação ficaram abaixo da média nacional (20,7%), sendo a menor em Santa Catarina (7,5%). Em seguida, vem Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, os três com 14,1%.

FONTE: Meio Norte

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