O comando de greve dos professores da rede estadual de ensino fez assembleia hoje pela manhã. Cássio Lages, Secretário de Comunicação do Sinte-PI, diz que a avaliação do movimento é positiva e que muitas escolas e professores estão aderindo ao movimento. “A categoria absorveu a luta. Há escolas que ainda apresentam uma resistência porque existe por parte do governo ameaça de corte de ponto, de retirar direito dos trabalahdores. São pessoas que fragilizam o movimento”, disse.
O sindicato também denuncia escolas sem condições de receber alunos. “ Temos casos de escolas em Água Branca, a 100 km de Teresina, com telhado deteriorado, banheiro sem condições. Além de obra que se arrasta há três governos como a unidade Escolar Helvídio Nunes. O governo faz ações pontuais como a implantação de escolas militares e desvalorizando o trablhador em educação, alegando fluxo de caixa. Isso não engana ninguém”, finalizou Lages.
Superintendente de Ensino da Secretaria de Educação, Carlos Alberto Alves disse que a proposta do governo foi um reajuste parcelado em três vezes, com pagamento retroativo de janeiro de 4,5%, outra em agosto, de 2,5% e em novembro, com 4,36%. A proposta foi encaminhada para a comissão em concordância governo. Atendem à discussões e esperamos hoje o retorno. Há proposta também de mudança de nível imediata para o setor operacional”, disse.
A proposta do governo do estado foi rejeitada pelos professores. Cássio Lages afirmou que o Ministério da educação não concedeu um reajuste parcelado. A categoria mantém a greve por tempo indeterminado. Na próxima terça-feira, 23, está marcada uma manifestação no centro da cidade para sensibilizar a população acerca do movimento.
FONTE: Vooz
