Saúde

SAÚDE: As temíveis cólicas do lactente

Pessoal, tudo bem? Quem aí já não teve experiência de testemunhar o sofrimento de uma criancinha pequena aos prantos devidos as terríveis cólicas, hein?
Pois é.  Não há como negar que as dores são verdadeiramente intensas. PORÉM, deve-se ter muito clara na mente a convicção de que NÃO se trata de nada grave.

colicas

Segue abaixo, artigo relativo ao tema do site
www.conversandocomopediatra.com.br. Leiam! Estejam à vontade para deixar a sua opinião ou dúvida a respeito do tema, nos comentários.

“A cólica do bebê é transitória e aparece geralmente na segunda semana de vida, acabando em torno do quarto mês, em uma criança saudável. A cólica pode durar até três horas por dia e normalmente acontece no final da tarde ou à noite. Além do choro, o bebê fica irritado e agitado.

Como diferenciar o choro por cólica do choro de fome
O bebê chora por diversas razões: fome, frio, sono, calor, dor, incômodos por fralda molhada ou apertada ou até porque quer aconchego e carinho. Com o tempo, a mãe vai aprendendo a identificar o motivo de choro do seu bebê. No entanto, a criança que chora por fome se acalma assim que mama. Isso não acontece quando o choro é por cólica.

COMO EVITAR AS CÓLICAS?

Tente manter a calma e lembre-se que as cólicas acontecem em um bebê saudável e que vão passar em poucos meses. A ansiedade da mãe não ajuda a acabar com a cólica, mas algumas ações podem amenizar a dor:
– um ambiente tranquilo e uma música suave ajudam a relaxar mãe e filho;
– um banho morno também ajuda a descontrair;
– movimentos nas pernas do bebê, como “pedalar no ar” podem auxiliar a eliminar o excesso de gases;
– massagem na barriguinha do bebê, sempre no sentido horário, mobiliza os gases;
– compressas mornas na barriguinha com toalhas felpudas passadas a ferro têm efeito analgésico (teste antes o calor da toalha em sua própria face).
Porém, o mais importante é ter paciência para acalmar o bebê, aconchegando-o no colo, barriga com barriga, ou apoiado de bruços na extensão do antebraço dos pais.
Oferecer chá ao bebê não acaba com a cólica e pode prejudicar a amamentação. Remédios “contra gases” têm pouca eficácia.

RELAÇÃO ENTRE CÓLICA E DIETA MATERNA

As causas das cólicas do primeiro trimestre não são bem conhecidas, mas parecem ter relação com uma relativa imaturidade do bebê; e vão melhorar com seu crescimento, sem deixar sequelas.
A alimentação materna como possível causa da cólica ainda é controversa. A cólica pode ocorrer tanto em bebês amamentados no seio quanto naqueles amamentados com leite de vaca (fórmulas). Entretanto, existe a possibilidade de alguns alimentos (leite de vaca, soja, trigo, nozes) passarem para o leite materno e provocarem cólicas. No entanto, esses alimentos NÃO devem ser retirados da dieta da mamãe a menos que as cólicas estejam associadas com outros sintomas gastrintestinais que indiquem alergia alimentar, como a presença de rajas de sangue nas fezes do bebê.

Ao primeiro sinal de sangue nas fezes do bebê, seu pediatra deve ser consultado imediatamente.

E lembre-se, o ideal é prolongar ao máximo o aleitamento materno porque o leite de vaca tem alto poder de causar alergia”

Sérgio Feitosa – Pediatra
Prontoclínica 89 3422 2107
https://www.facebook.com/drsegiofeitosapediatra
https://www.youtube.com/watch?v=YQwSum5nyks

Sérgio Feitosa Da Silva é médico-pediatra formado pela Universidade Federal de Pernambuco com Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atende na Clínica Santa Cecília em JAICÓS-PI.

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