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OMS diz que desenvolvimento de vacina contra coronavírus deve demorar mais de 18 meses

“Nós só estamos apenas começando a luta contra o coronavírus. Precisamos manter a calma, permanecer unidos e trabalhar juntos”, complementou Tedros.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva nesta segunda-feira (9). — Foto: Fabrice Coffrini / AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira (27) que o desenvolvimento da vacina contra coronavírus deve demorar mais de um ano e meio.

“A vacina ainda está há pelo menos 18 meses. Enquanto isso, reconhecemos que há uma necessidade urgente de terapêutica para tratar pacientes e salvar vidas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O diretor-geral informou durante coletiva de imprensa que um grupo de pacientes participarão de uma pesquisa chamada de “Estudo de Solidariedade”, “que comparará a segurança e a eficácia de quatro medicamentos diferentes ou combinações de medicamentos contra a Covid-19”, disse.

“Nós só estamos apenas começando a luta contra o coronavírus. Precisamos manter a calma, permanecer unidos e trabalhar juntos”, complementou Tedros.
A diretora-técnica da OMS, Maria van Kerkhove, afirmou que “mais de uma dúzia de países” estuda o desenvolvimento da vacina e qual medicamento é mais eficiente para tratar os infectados por Covid-19.

Também está em desenvolvimento um estudo sistemático de dados para analisar como a infecção se manifestou nos diferentes países e nos grupos de diferentes idades, já que a morte de crianças também foram registradas na China.

“Enquanto isso, pedimos que indivíduos e países se abstenham de usar tratamentos que não demonstraram ser eficazes no tratamento da Covid-19”, alertou Tedros.

Ainda nesta sexta, a OMS voltou a reforçar a necessidade de isolamento social e de medidas de distanciamento para evitar a transmissão do vírus de pessoa a pessoa, além da quarentena de 14 dias não somente nos infectados, mas em todas as pessoas que também entraram em contato com os infectados.

“Esse vírus pode ser controlado, mas precisa de medidas agressivas”, finalizou Kerkhove.

G1

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