As aglomerações em frente aos bancos e casas lotéricas do centro de Picos se tornaram uma realidade desde o início da crise provocada pelo coronavírus. Para evitar um grande número de pessoas no seu interior, as instituições financeiras estabeleceram limites de atendimentos por vez, contudo, isso tem resultado em aglomerações na entrada dos estabelecimentos. Os clientes, na ânsia pelos atendidos, não mantem uma distância de um metro e meio ou dois metros uns dos outros, tornando real o perigo do contágio.

Situações já registradas aqui, como as verificadas em frente a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Bradesco, são alarmantes. As agências disponibilizaram servidores para tentar organizar as filas, mas as tentativas tem se revelado em vão.

Na Agência Centro, da Caixa Econômica, por exemplo, há duas filas. Uma para cada lado, com as pessoas muito próximas umas das outras.

A Secretaria de Saúde de Picos montou um ponto de apoio nas imediações da Praça Félix Pacheco para orientar as pessoas, fornecer informações e até álcool em gel para as mãos. A equipe está lá desde a semana anterior e deve permanecer até a quarta-feira (08), contudo, quando o assunto são as filas, não há jeito.

Os profissionais da saúde informaram que por diversas vezes tentaram organizar as pessoas, para que elas mantenham distância umas das outras, mas muitas não dão atenção, pois tem medo de perder a vez. Com isso, ficam todas muito próximas.

Felizmente não há nenhum caso confirmado de coronavírus em Picos, segundo os dados oficiais.