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ANEEL projeta 19 usinas de energia renovável para o Piauí em 2023

Estão em andamento no estado 16 usinas de energia eólica, 2 usinas de energia solar e uma de biomassa.

Uma previsão animadora já se anuncia para o setor elétrico em 2023: É esperado neste ano que a expansão na matriz de geração seja de 10,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada, o que representará o maior nível de expansão de nossa capacidade desde o início do acompanhamento pela Agência, fundada em dezembro de 1997.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) prevê a entrada em operação comercial de 298 projetos em 2023. A estimativa da Agência é de que as usinas solares centralizadas e eólicas (fontes renováveis de energia) responderão por mais de 90% da ampliação na capacidade de geração do Brasil, com destaque para os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte e de Minas Gerais, que respondem juntos por mais de 70% da expansão planejada.

São projetados 16 usinas eólica com capacidade de 534,40 MW (Divulgação)São projetados 16 usinas eólica com capacidade de 534,40 MW (Divulgação)

No Piauí, conforme Acompanhamento de Implantação das Centrais Geradoras de Energia Elétrica da ANEEL, estão previstas a liberação de 2 usinas de energia solar com capacidade de 58,43 MG. Na energia eólica, estão em andamento com previsão para início da operação neste ano a implantação de 16 usinas com capacidade de 534,40 MW e na modalidade biomassa (fonte de energia renovável derivada do bagaço de cana e madeira, principalmente), está em andamento a implantação de uma usina com capacidade de produção de 8,50 MW. Para o estado, com todas as modalidades previstas instaladas,  num total de 19 usinas, o Piauí pode chegar a produzir 601,33 MW.

Somente a Bahia, segundo a ANEEL, deve incrementar sua capacidade instalada em mais de 3 GW no período, um aumento de quase 20% na matriz elétrica do estado. Já o estado de Minas Gerais tem previsão de um acréscimo de 1,8 GW de capacidade instalada de geração solar fotovoltaica centralizada, o que representará um aumento de mais de 80% da participação dessa fonte na matriz elétrica do Estado.

Além da mencionada expansão da geração centralizada, haverá relevante crescimento da geração distribuída, que vem evoluindo significativamente nos últimos anos, especialmente a partir da fonte solar fotovoltaica.

O Brasil encerrou 2022 com uma expansão de 8.243,26 MW – a segunda maior registrada pela ANEEL desde sua fundação, atrás apenas dos 9.528 MW alcançados em 2016. Até 31 de dezembro, o país somou 189.126,6 MW de potência fiscalizada. Até 17 de janeiro de 2023, já foi realizada parte dessa capacidade, totalizado 847,4 MW de novas unidades em operação.

FONTE: Meio Norte

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