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Governo Bolsonaro usa foto de homem armado para homenagear agricultores

Aproveitando o dia do Agricultor, comemorado hoje, o governo do presidente Bolsoraro faz campanha pelo armamento da população civil

Postagem do governo Bolsonaro para comemorar o Dia do Agricultor prefere exibir homem armado a resultados no campo
(foto: Twitter/Reprodução)

A Secretaria especial de Comunicação Social da Presidência da  (secomVC) postou nesta quarta-feira (28/07), no perfil que mantém no Twitter, uma homenagem  inusitada no dia do agricultor.

Com a foto do que seria um agricultor, carregando uma arma no ombro, a SecomVC  escreveu o texto abaixo.

“Hoje homenageamos os agricultores brasileiros, trabalhadores que não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo.” pic.twitter.com/oNf2FLRj5k

O governo Bolsonaro vem implementando no País uma política armamentista da população civil, por meio de decretos e outra medidas infraconstitucionais, a despeito do que determina a  Constituição Federal promulgada em 1988.

O texto, que entrou em vigor naquele ano, determina a consulta popular por meio de plebiscito sobre o assunto. Venceu o desarmamento. Porém, Bolsonaro e sua equipe de governo acham que promover a segurança pública no País depende de cada cidadão usufruir dos decretos e dos dispositivos bolsonaristas para comprar e manter porte de armas.

Mudanças

O governo atual já publicou 31 alterações na política de acesso a armas no Brasil desde o começo do mandato, em janeiro de 2019. São, ao todo, 14 decretos, 14 portarias de ministérios ou órgãos do governo, dois projetos de lei que ainda não foram aprovados e uma resolução que flexibilizam e facilitam o acesso para compra de armas e munições no país.

O levantamento é do Instituto Sou da Paz, organização que acompanha o tema há mais de 20 anos no Brasil. Para Felippe Angeli, gerente de assuntos institucionais da organização, as 31 medidas tomadas durante o governo Bolsonaro para flexibilizar o acesso às armas fizeram “uma bagunça” na legislação.

FONTE: Estado de Minas

 

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