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Bancários do Piauí aprovam proposta da Fenebran: “Aumento real e garantias de direitos”

Bancários do Piauí aprovam proposta à CCT com aumento real e garantias de direitos durante Assembleia (foto: Divulgação)

A categoria dos bancários do Piauí esteve reunida em uma Assembleia Geral Extraordinária na quarta-feira (29/08) para discutir a a proposta geral da Fenaban para Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e os acordos específicos do Banco do Brasil, Caixa e BNB. Os bancários decidiram não entrar em greve.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários no Piauí, Arimateia Passo, informou ao OitoMeia, a classe acatou a proposta da Fenaban. Em nota, o sindicato divulgou que ao final das negociações que se desenrolavam desde junho de 2018, foram alcançados 5% de reajuste e a manutenção de todas as cláusulas da CCT. A proposta é válida até 2020. A nova CCT será assinada na sexta-feira (31/08), e já no mês de setembro será paga a primeira parcela da PLR e adicional.

O presidente pontua que ampla maioria dos bancários aprovaram a proposta. “Depois de um debate esclarecedor, a categoria aprovou essa proposta válida por dois anos, que nos dá certa tranquilidade nesse momento crítico que estamos passando. Foi uma aprovação praticamente unânime aqui no Piauí. Dentre os principais pontos positivos, destaco a manutenção de direitos e o aumento real, tanto no salário quanto na PLR. Não foi a melhor, mas foi a proposta possível dentro do contexto atual”, afirmou Arimatea Passos.

ENTENDA O QUE FOI DECIDIDO:
O reajuste inclui aumento real de 1,18% (diante de um INPC projetado em 3,78% para setembro) e incide sobre vales refeição (vai para R$ 35,18/dia) e alimentação (R$ 609,87/mês), auxílio-creche (R$ 468,42), a regra básica da PLR de R$ 4.711,52.

O acordo prevê a manutenção, por dois anos, de todos os direitos econômicos e sociais previstos na atual CCT; reposição da inflação com aumento real de 1% para salários e demais verbas, além da parte fixa da PLR e do adicional. Estão incluídos os bancários com formação superior que recebem acima de dois tetos do INSS (R$ 11.291,60), os chamados hipersuficientes – que após reforma trabalhista passariam a negociar diretamente com os patrões.

FONTE: Oito Meia

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