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W. Dias teme que criminosos do RJ fujam para o PI e marca reunião de emergência

O governador do Piauí Wellington Dias (PT) disse após a reunião com o presidente Michel Temer (MDB) em Brasília, nesta quinta-feria (1º/03), que o Nordeste está preocupado com a migração de criminosos do Rio de Janeiro para outros estados do Brasil por conta da intervenção federal aprovada pelo Congresso em fevereiro.

Governador Wellington Dias (Foto: Nataniel Lima/OitoMeia)

“O crime é um negócio. Então, assim que ele [criminoso] sai daquele estado de origem para outros, ele vai continuar o negócio dentro do país”, lamentou o petista. Wellington Dias afirmou ainda que ficou proposto na reunião, com o presidente Temer e diversas outras autoridades da segurança pública do Brasil, uma operação nacional. “Ou seja, vamos juntar todas as forças, todos os recursos humanos e materiais existentes para de uma força intensa atuar em todo o Brasil”, destacou o governador.

A primeira investida da proposta discutida na reunião deve acontecer nos próximos 90 dias e a atuação de forma nacional e integrada. De acordo com Wellington, todas as inteligencias, forças de investigação, deverão ajudar para combater a criminalidade no país. “É claro que uma operação como essa demanda um plano mínimo e é isso que o nordeste vai fazer já na próxima semana”, concluiu o chefe do executivo no Piauí.

Confira o vídeo em que o governador concede entrevista após sair da reunião com presidente Michel Temer:

REUNIÃO
Foram chamados os 27 governadores, ministros, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O encontro aconteceu no Palácio do Planalto por volta das 11h. O governador Wellington Dias esteve junto com o secretário Fábio Abreu, titular da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI).

MINISTÉRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Paralelamente à intervenção no Rio de Janeiro, o governo criou o Ministério da Segurança Pública. A nova pasta será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Departamento Penitenciário Nacional (Depen), além de outros órgãos.

Na última terça (27/02), o ministro Raul Jungmann, ex-chefe da Defesa, tomou posse à frente do novo ministério. No discurso, ele avaliou que o sistema carcerário brasileiro se tornou um “home office” do crime organizado. Ao falar sobre o Rio de Janeiro, o ministro criticou quem durante o dia reclama da insegurança no estado e, à noite, consome drogas.

FONTE: Oito Meia

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