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70% dos municípios têm dificuldades para pagar professores, diz Gil Carlos

O presidente da Associação Piauienses de Municípios (APPM), Gil Carlos, afirmou que  cerca de 70% dos municípios   terão dificuldades em cumprir a folha de pagamento dos professores neste ano no Piauí. A informação foi dada durante uma entrevista ao programa Notícia da Manhã da TV Cidade Verde na manhã desta quarta-feira (03/01).

“Cerca de 70% das cidades vão ter dificuldades em cumprir a folha, que são em maioria os municípios que recebem 0.6 da menor parcela do Fundo repassado pela União (FPM), que são os pequenos, que sobrevivem exclusivamente desses Fundos, e que não têm receita própria”, disse ele. Segundo ele mais de 76% dos recursos federais exclusivos para a Educação dos municípios são gastos com pagamento de salários.

Também nessa terça-feira (02/01), Gil Carlos em entrevista ao programa Acorda Piauí, da rádio Cidade Verde, falou sobre a liberação do Auxílio Financeiro aos Municípios. Ele afirmou que não há data definida para o recebimento.

“No ano passado, mesmo havendo um aumento real do FPM os recursos não foram suficientes para fazer frente as despesas correntes das gestões municipais. Em novembro, estivemos em Brasília onde foi alinhado um acordo entre o presidente da República Michel Temer e as lideranças das Associações estaduais para a liberação de um aporte extraordinário na ordem de R$ 2 bilhões em razão das dificuldades pelas quais passam os municípios brasileiros em manter o equilíbrio financeiro. Porém, no final do ano passamos por momentos de apreensão em razão do não cumprimento de tal acordo”.

Gil Carlos também falou sobre a expectativa dos gestores. “Muitos municípios contavam com esse AFM para realizar o pagamento do 13° e fornecedores, o que levou a uma movimentação nacional onde os prefeitos demonstraram repúdio pelo descumprimento do acordo. Diante da situação, o presidente, Michel Temer, no dia 29 de dezembro, editou no Diário Oficial da União uma medida provisória que define para 2018 a transferência de R$ 2 bilhões, porém sem definição de data para ser depositada nos cofres municipais”, concluiu Gil Carlos.

FONTE: Oito Meia

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