Brasil e outros 15 países das Américas formalizarão nesta quinta-feira, dia 9, a criação da Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol), uma entidade com funções semelhantes à Interpol, que operará na região das Américas. O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que o objetivo da Ameripol é fortalecer a cooperação entre os países vizinhos.
A formalização da entidade ocorrerá durante uma cerimônia no Ministério da Justiça, em Brasília, que envolveu a celebração de acordos com o Ministério das Relações Exteriores e as embaixadas. A Ameripol desempenhará um papel crucial na luta contra o crime organizado, em especial no combate à lavagem de dinheiro, que frequentemente envolve o uso de criptoativos.
“Esse mecanismo é importante em face da transnacionalização do crime organizado. Então, tema como a lavagem de dinheiro hoje é essencialmente transnacional, que passa por cripto ativos”, afirmou Flávio Dino.
Flávio Dino destacou a importância da Ameripol na face da transnacionalização do crime organizado e mencionou que a cooperação policial em relação aos crimes cibernéticos, incluindo o uso de criptoativos, é um dos principais focos da entidade. O diretor-geral da Polícia Federal do Brasil, delegado Andrei Rodrigues, atuará como secretário-geral da Ameripol.
Além disso, o Ministro Flávio Dino e o Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, assinaram um acordo de cooperação técnica para a criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra), com ênfase no combate à lavagem de dinheiro por grupos criminosos, especialmente as chamadas narcomilícias.
Dino ressaltou que eventos no Brasil têm impacto direto nos países vizinhos e vice-versa, sublinhando a importância da cooperação internacional na luta contra o crime. A Ameripol representa um passo importante na cooperação policial e na abordagem de questões de segurança pública na região das Américas. (Com informações da Agência Brasil)
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