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Jornalista e professora da UESPI ganha destaque com três aprovações em doutorados do Nordeste

Em todas as aprovações, Lana ressaltou a importância do estudo aprofundando, não descartando os desafios encontrados durante os processos.

A jornalista Lana Krisna, natural de Simões-PI e atualmente moradora de Picos-PI, tem levado o nome do estado à posição mais alta das classificações acadêmicas do Nordeste. Em poucos dias, a professora de jornalismo da Universidade Estadual do Piauí somou três aprovações em programas de Doutorado.

Ao todo, a Mestra em Educação pela Universidade Estadual do Pernambuco somou três aprovações, com o primeiro lugar garantido em todas: Doutorado em Comunicação da Universidade Federal do Ceará, Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Ceará e na linha Mídias, Linguagem e Processos Sociopolíticos do Doutorado em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.

Em entrevista ao Cidades em Foco, a jornalista explicou o processo de estudos e preparação para que os frutos positivos fossem colhidos. Em todas as aprovações, Lana ressaltou a importância do estudo aprofundando, não descartando os desafios encontrados durante os processos.

“Eu já estava cursando disciplinas como aluna do DINTER em Comunicação e, certamente, essa experiência contribuiu com o aprofundamento teórico-metodológico. O processo foi desafiador, visto que foram três projetos distintos, mas todos relacionados ao semiárido, além das leituras específicas de cada programa. Outro passo impotente foi estudar bem as linhas de pesquisa”, afirmou.

FOTO: Arquivo Pessoal

O semiárido nordestino é o principal objeto de estudo da pesquisadora, processo construído desde 2015. Segundo a jornalista, os veículos de comunicação ainda tratam o Nordeste como um local negativo e, desse incômodo, nasceu a vontade de fazer a diferença para possibilitar uma convivência.

“Tenho trabalhado com o processo de implantação de disciplinas que relacionavam comunicação ao semiárido nos cursos de Jornalismo. Sempre me incomodou a forma como os veículos retratam o semiárido como um lugar de miséria e sem oportunidades, porque reforça preconceitos. É necessário ressignificar, conhecer as riquezas e as possibilidades. Precisamos entender que o sertão é um lugar viável com uma educação contextualizada. A academia é um espaço para problematizar e buscar soluções para as demandas da nossa realidade”, enfatizou.

Filha de professora de Geografia, Lana Krisna frisou a felicidade e satisfação de retribuir o apoio dado pela família. De seus parentes, Lana tira a sua base e a sua meta de vida: contribuir com uma sociedade melhor.

“As aprovações me deixam feliz, porque são frutos de esforço e abdicações, especialmente da minha mãe professora de geografia aposentada. Desde muito cedo, me ensinou a olhar para o meu lugar a partir de suas riquezas e possibilidades. Espero honrar cada esforço e trazer válidas contribuições para o meu Piauí”, finalizou.

Cidades em Foco

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