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Policial terá gratificação de até R$ 1.500 para investigar em horário de folga

A proposta faz parte do programa de combate a roubo lançado hoje pela Secretaria Estadual de Segurança. 

Em reunião com os investigadores da Polícia Civil, o secretário Fábio Abreu anunciou nesta segunda-feira (9) que dará uma gratificação que varia de R$ 1 mil a R$ 1.500 para o policial que investigar em horário de folga.

A proposta faz parte do programa de combate a roubo lançado hoje pela Secretaria Estadual de Segurança. 

Dados:

De janeiro a julho deste ano houveram:

11.336 roubos
4.302 roubos de celulares

A polícia quer dar uma resposta para as quadrilhas especializadas neste crime.

A força-tarefa inclui a criação de grupos de Whatsapp, distribuição de telefones funcionais para melhor comunicação entre os investigadores da região.

A gratificação por “horas planejadas” funcionará no mesmo modelo que a Polícia Militar. O policial trabalha 24 horas e tem o direito de 72 horas de folga. A proposta do governo e comprar a folga dele para reduzir a demanda de investigação nas delegacias.

Inicialmente, a Polícia vai priorizar as regiões do Centro, Santa Maria da Codipi e Dirceu Arcoverde.

“A ideia é combater o que mais incomoda as pessoas que é o furto e o roubos e dar uma resposta”, disse o secretário.

Fábio Abreu disse que a Polícia terá um grupamento específico de quando acontecer os roubos e furtos.

“Por isso que é importante que frisamos aqui para as pessoas registrem os BOs para equipes trabalharem em cima dos BOs. Vamos pegar as ocorrências de maior relevância e buscar com os policiais dar uma resposta”.

Sensação de insegurança

O delegado geral Luccy Keiko Leal, idealizador do programa, afirmou que as ações a serem desenvolvidas visam identificar, localizar e prender indivíduos contumazes nessa prática criminosa, que tanto causa prejuízos materiais e psicológicos às vítimas, gerando sensação de insegurança na sociedade.

Os coordenadores do programa serão os delegados de polícia civil Sebastião Alencar e Matheus Zanata, gerentes de polícia metropolitana e especializada, respectivamente. O Programa de Combate ao Roubo será coordenado do prédio sede da Delegacia Geral. Atuarão 45 investigadores dos distritos policiais, que poderão trabalhar  nas horas de folga, cumprindo mandados e realizado investigações no intuito de combater os roubos na capital.

O delegado Matheus Zanatta, gerente de polícia especializada, assegura que a polícia vai construir tecnologia própria para gerenciar o banco de dados do Programa de Combate ao Roubo, fazendo comunicação com sistemas de informação de outros órgãos do governo, tudo para melhorar a resposta a esses crimes na capital.

“Essa será a maior e mais qualificada ofensiva contra o roubo na história da polícia do estado. Colocaremos todas as equipes de investigação e a tecnologia nesse projeto que se inicia hoje”.

FONTE: Cidade Verde

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