Uma portaria assinada pelo coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, comandante geral da Polícia Militar do Piauí, ordena aos comandantes e subcomandantes da PM que apliquem sanções disciplinares contra militares que insistirem com a operação Polícia Legal, entre as penas está a prisão em flagrante. O documento, datado de 30 de novembro de 2015, ainda não foi publicado no Diário Oficial do Estado, mas já circula nas redes sociais.
A portaria ordena que os policiais militares sejam colocados em suas escalas regulares e que sejam elaborados relatórios diários com as faltas e recusas dos PMs para exercer atividades. Caso o policial se recuse a exercer suas funções, deverá entregar ao superior, imediatamente, seu armamento e outros equipamentos. Também deve constar nos relatórios as ofensas à hierarquia e à disciplina e, quando isso ocorrer, esse documento deve ser encaminhado à Corregedoria da PM.
Mas, o ponto mais polêmico do relatório é o que ordena a prisão em flagrante dos policiais que cometerem crime militar, tais como insubordinação, abandono do posto de serviço, motim e lesão corporal contra outro PM. Essa prisão deverá ser realizada pelo comandante ou subcomandante do batalhão.
FONTE: Cidade Verde
