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Senadores do Piauí assinam representação contra Regina Sousa

Os senadores Ciro Nogueira (PP) e Elmano Férrer (PMDB) estão entre os 14 parlamentares que assinaram, nesta terça-feira (11), uma representação com pedido de denúncia no Conselho de Ética contra as senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário para tentar impedir a votação da reforma trabalhista. Entre elas está a piauiense Regina Sousa (PT).

A representação foi protocalada pelo senador  José Medeiros (PSD-MT) e teve apoio ainda de Ana Amélia (PP-RS), Cidinho Santos (PR-MT), Gladson Cameli (PP-AC), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Wilder Morais (PP-GO), Cristovam Buarque (PPS-DF), Romario (Pode-RJ), Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Ao Cidadeverde.com, Regina Sousa definiu como grave e assustadora, a postura do presidente da Comissão de Ética em aceitar a representação. “A mesma comissão não levou a sério a denúncia grave contra o Aécio. Não fiz nada demais e já vi coisas mais graves, como tapa de senador na cara de outro. A Comissão tem dois pesos e duas medidas”, disse.

Sobre os colegas piauienses que assinaram o documento, a senadora mandou recado. “O Ciro votou a favor do impeachment, dele eu não espera nada, já o Elmano eu me surpreendi”, declarou, ressaltando que não cometeu crime e fará a sua defesa.

“Eu estava defendo os trabalhadores dessa reforma que tira direitos históricos”, finalizou.

No documento, Medeiros solicita a instauração de procedimento disciplinar “para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar”. Ele relata que a sessão deliberativa de ontem foi aberta às 11h pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) mas, uma hora depois, ela e outras senadoras de oposição — como Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Regina Sousa (PT-PI) — se recusaram a ceder as cadeiras aos membros da Mesa, o que fez o presidente do Senado, Eunício Oliveira, suspender a reunião.

“A conduta perpetrada extrapola a postura que se espera em ambiente democrático, vez que viola e subtrai o direito dos demais parlamentares ao regular funcionamento da Casa e à continuidade dos debates dos projetos da Ordem do Dia”, escreveu Medeiros na representação.

FONTE: Hérlon Moraes / Cidade Verde (com informações da Agência Senado)

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