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Piauí é o único do país a ofertar linha completa de tratamento contra diabetes

Insulinas e medicamentos orais são fornecidos por meio de uma política pública de Estado

Desde 2015, o Piauí adotou como política de saúde a dispensação de medicamentos orais e de insulinas aos pacientes de diabetes mellitus, tipos 1 e 2. São 20 itens medicamentosos, de diversas apresentações, além de agulhas, canetas e seringas, e que não constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), do Ministério da Saúde, programa indispensável para o fornecimento gratuito e de forma administrativa de medicamentos ao usuário do SUS.

Ao adotar essa política, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) torna o estado o único da federação em ofertar a linha completa, sem a necessidade de recorrer à Justiça para garantir o tratamento. Ano a ano, observe-se um crescimento no número de pacientes atendidos. Em 2016, foram 1.937. No momento, são 2.425 pacientes ativos, ou seja, recebendo todos os meses, seus medicamentos ou insulinas, na Farmácia do Povo – Componente Especializado, da Diretoria da Assistência Farmacêutica.

    Imagem: Divulgação/CCOM

O acesso a esse tratamento, conhecido como segunda linha, se dá quando o uso de medicamentos da primeira é ineficiente ou haja intolerância, explica a diretora-geral da farmácia, Wanda Avelino. “São pacientes que já passaram por outro tratamento e evoluíram para uma medicação mais específica, como essas que fornecemos. A vantagem é que o paciente adquire essa medicação de forma administrativa, tendo o Estado como mantenedor”, completa a gestora, destacando que já se investiu, entre novembro de 2018 a outubro deste ano, aproximadamente R$3,4 milhões na aquisição de 649.615 mil comprimidos e tubetes de insulinas.

Além de garantir o fornecimento gratuito do tratamento, a farmácia oferta serviços complementares aos pacientes diabéticos: orientação nutricional e manejo correto para aplicação de injetáveis. “Serviços para uma atenção a mais na vigilância à saúde do paciente. Não se trata somente de entregar a medicação. É receber uma orientação adequada quanto ao uso correto do medicamento aliado a uma alimentação que propicie o controle glicêmico ideal, e que também pode ser realizado no acompanhamento do serviço de farmácia ao longo do tratamento”, afirma a diretora. Na sala de aplicação, o paciente também recebe orientação, já que essas medicações são autoinjetáveis.

Para 2020, a meta é ampliar os postos de dispensação dos medicamentos contra a diabetes para o interior do estado. “Nós temos unidades da farmácia nas Regionais de Saúde que fornecem diversas medicações, principalmente as do Ministério da Saúde. A previsão é que no primeiro semestre de 2020 sejam ampliadas algumas medicações do elenco estadual, dentre eles, os dos diabéticos. Vamos organizar, ampliar para que os moradores de regiões mais distantes não precisem vir até Teresina para pegar suas medicações”, garante Wanda Avelino.


Fonte: Com informações da Ascom
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