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Preço da gasolina cai pelo terceiro mês seguido

Desde o mês de abril, o preço da gasolina vem sofrendo redução. De acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) com base em pesquisas feitas em 5.676 postos de combustível em todo o país, em abril o valor médio do litro de gasolina no país ficou em R$ 3,626.  De lá pra cá, a redução continuou acontecendo e agora o combustível em Teresina, por exemplo, pode ser encontrado até R$ 3,27.

Foto/Francisco Gilásio 

Os valores mais baixos na capital piauiense são encontrados na zona Leste da cidade, onde o valor médio da tabela de preços é seguinte: gasolina comum custa R$ 3,27; gasolina aditivada também R$ 3,27; e etanol, R$ 2,99.

Alexsandro Faria mora na cidade de Timon (MA) e trabalha em Teresina. Para ele, o preço da gasolina mais baixo representa uma economia de gastos significativa no final do mês. Apesar da queda no valor da gasolina desde abril, ele somente percebeu a diferença de valores há dois meses. “Já comprei combustível por até R$ 3,60, o litro. Quando notei a diminuição de preço, já estava em R$ 3,33. Depois foi para R$ 3,29 e agora compro por R$ 3,27. Ou seja, quase toda semana era possível notar um preço diferente”, conta.

A última alteração de preço anunciado pela Petrobras ocorreu no dia 16 deste mês. Segundo a companhia, o valor médio da gasolina e do diesel nas refinarias caiu em 2,3% e 5,8%, respectivamente. Pelos cálculos da estatal, se o ajuste for repassado integralmente e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o valor da gasolina na bomba pode cair 0,9% ou R$ 0,03 por litro, em média; e o do diesel pode cair 3,5%, ou cerca de R$ 0,11 por litro, em média.

No entanto, de acordo com a Petrobras, esse impacto depende de outros fatores da cadeia de combustíveis, principalmente distribuidoras e postos revendedores. Ainda de acordo com a estatal, a redução reflete as variações recentes nos preços internacionais do petróleo que, depois de flutuar ao redor de US$ 50 por barril, registrou queda sucessiva e está abaixo de US$ 46 por barril atualmente. Além disso, segundo a Petrobras, há interferência do câmbio.

A estatal também informou que os reajustes de preços, atualmente feitos uma vez por mês, passarão a ocorrer em períodos mais curtos, por causa das volatilidades observadas no mercado internacional.

FONTE: Diário do Povo

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