DestaqueGeralNoticias

Veterinário alerta para importância da vacinação contra Brucelose em bovinos

A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI) realiza durante todo o ano, a campanha de vacinação contra a Brucelose, a ação visa diminuir os impactos negativos dessa zoonose na saúde humana e animal.

De acordo com o médico veterinário da ADAPI de Picos, Edilton Pedro, a Brucelose é uma doença altamente contagiosa que atinge vários animais, inclusive os seres humanos.

“Nós temos que ter o cuidado, pois são doenças transmissíveis, como por exemplo, a Brucelose através do contado com resto de placentas de animais, com leite mal cozido e carnes, essa é uma zoonose que pode ser transmitida ao homem. Já aconteceu muito, ultimamente nós não temos nenhuma informação que o Estado do Piauí tenha algum foco de Brucelose”, disse.

Edilton Pedro explica que o rebanho de fêmeas com idades entre três e oito meses devem ser vacinados contra a brucelose bovina, a vacinação é obrigatória.

“ Só vacina as fêmeas de três a oito meses de idade, faz uma vacinação com o tipo de vacina B19, esses animais são vacinados somente uma vez em sua vida útil, depois aqueles animais que estão na faixa etária acima de oito meses de idade e outra vacinação a RB51”, disse.

Orientação – Para comprovar a vacina, é importante que o produtor faça a marcação V8 na face esquerda do animal imunizado. O “V” significa vacinação de brucelose e o número  8 indica o último dígito do ano em que foi aplicada a vacina, no caso 2018.

A DOENÇA

Também conhecida como febre de Malta, de Gilbratar, febre mediterrânea, ou febre ondulantea brucelose é uma doença infecciosa causada por diferentes gêneros da bactéria Brucella – Brucella abortus (gado), Brucella suis (suínos), Brucella melitensis (caprinos), Brucella cannis (menos comum) – transmitida dos animais para os homens. A infecção ocorre quando eles entram em, contato direto com animais doentes ou ingerem leite não pasteurizado, produtos lácteos contaminados (queijo e manteiga, por exemplo) carne mal passada e seus subprodutos.

O risco de contrair a infecção é maior no caso de homens adultos que trabalham com a saúde, criação e manejo de animais ou nos abatedouros e casas de carne. No entanto, mulheres e crianças também podem ser infectadas, assim como é possível a transmissão vertical da enfermidade da mãe para o feto.

FONTE: Portal Grande Picos

Comentários

Artigos relacionados

Fechar