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Ibama diz que manchas de óleo já chegam a 139 locais em 63 municípios do Nordeste

Município de Cajueiro da Praia, no Piauí, passou a integrar a lista; manchas de óleo foram encontradas lá pela primeira vez em 28 de setembro, diz o balanço divulgado pelo Ibama nesta quarta-feira (9).

Subiu de 138 para 139 o número de locais atingidos por manchas de óleo em localidades do Nordeste, segundo um balanço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) divulgado na noite desta quarta-feira (9). O município de Cajueiro da Praia, no Piauí, foi o 63º a entrar para a lista de locais afetados em 9 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

De acordo com o levantamento, o primeiro avistamento de manchas em Cajueiro da Praia ocorreu em 28 de setembro, na Praia da Lama, mas o município só foi incorporado à lista no balando desta quarta.

Manchas de óleo chegam à foz do Rio São Francisco

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A atualização do Ibama também complementou ou retificou informações sobre a data do primeiro avistamento de outras localidades que já integravam o balanço.

O Piauí teve o primeiro avistamento de manchas em 27 de setembro. A substância foi achada pela primeira vez no estado na Praia do Arrombado.

Manchas se espalham por todo o Nordeste

As manchas começaram a aparecer entre o fim de agosto e o início de setembro. O último estado a ser atingido foi a Bahia, na última quinta-feira (3). Já em Sergipe, o governo decretou situação de emergência em razão das manchas de óleo.

O projeto Tamar suspendeu a soltura de filhotes de tartarugas marinhas por conta do problema (ouça mais no podcast acima).

No sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro determinou uma investigação sobre as origens do óleo.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta quarta-feira (9) que o óleo derramado em praias do Nordeste é de origem, “muito provavelmente, da Venezuela”, atribuindo a informação a relatório elaborado pela Petrobras.

Salles admite que vazamentos mostram que é preciso melhorar normas para atividade de risco

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FONTE: G1

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