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Cuscuz se torna Patrimônio Imaterial da Humanidade: “É muito mais que um prato, é um momento”

Decisão foi feita pelo Comitê de Patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura da Unesco

Um dos pratos mais conhecidos e amados do Piauí e de toda região Nordeste do Brasil, o cuscuz, foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Além de ser tradicional para os nordestinos, existem outras formas de cuscuz feito em outros lugares fora do Brasil.

(Foto: reprodução/ Revista Continente)

O Comitê de Patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura, se reuniu por videoconferência, durante a última quarta-feira (16/12), e aprovou a patente do cuscuz, por requisição feita conjuntamente entre Argélia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia.

“Essa inscrição conjunta de um patrimônio compartilhado ilustra até que ponto o patrimônio cultural imaterial pode ser um assunto sobre o qual os Estados se reúnem e cooperam (…) aproximando-os por meio das práticas e saberes que têm em comum” Declarou a Unesco.

“O cuscuz é muito mais que um prato, é um momento, memórias, tradições, gestos que se transmitem de geração em geração”, argumentaram os países sobre o prato. Consumido por homens, mulheres, jovens, imigrantes e até em populações nômades, a iguaria faz parte da vida inteira de pessoas.

O argumento de inscrição conta que por mais que o prato não tenha uma origem definida, sendo consumido desde a Idade Média em vários povos, todos tinham uma verdade em comum sobre o cuscuz: “O melhor cuscuz é o da minha mãe”. Marcando uma tradição geracional, o consumo do prato faz parte de toda reunião de família, seja uma grande comemoração ou no dia a dia.

A ORIGEM DO PRATO

O Cuscuz é um prato berbere originário do Magrebe (região do noroeste do continente africano). Consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o trigo, quando a sêmola é amassada à mão com um pouco de água até se transformar em pequenos grãos que devem ser cozidos no vapor numa cuscuzeira e servidos com um molho que pode ter sido feito na parte inferior da cuscuzeira.

Cuscuz Marroquino, África (Foto: reprodução/ CampCarne)

 

FONTE: Oito Meia

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