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Seplan divulga o PIB dos municípios do Piauí referente ao ano de 2018

O PIB per capita do Piauí foi de R$ 15.432,05, em 2018, apresentando um crescimento de 9,55% com relação ao ano anterior.

Foto: ascom

Nesta quarta-feira (16), às 10h, no auditório da ATI, a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) dos 224 municípios piauienses referente ao ano de 2018. A publicação apresenta o panorama econômico a partir da caracterização e análise das dinâmicas relacionadas ao PIB do Estado do Piauí. Desse modo, são abordados no documento dados referentes ao PIB municipal, ao Valor Adicionado Bruto (VAB) por setor econômico, bem como ao PIB per capita nos municípios que compõem o território piauiense.

Segundo Fernanda Moita, diretora de Estudos Econômicos e Sociais da Cepro/Seplan, em relação as publicações anteriores, o estudo do PIB dos municípios 2018 corrobora com discussões sobre as maiores taxas de crescimento nominal nos municípios, maiores reduções entre os PIBs municipais, caracterização do PIB de Teresina e análise do PIB per capita dos municípios com os menores Produtos Internos Brutos.

“O panorama de 2018 revela que os dez municípios piauienses com maior PIB geraram 62,61% das riquezas no Estado. Nesse grupo, Teresina apresentou o maior PIB com um montante de R$ 20,96 bilhões e um crescimento nominal positivo de 9,64% em relação a 2017. Em seguida, destacam-se os municípios de Parnaíba, com geração de R$ 2,322 bilhões e Uruçuí com 1.703.353 bilhões. Os dez municípios que tiveram menor participação no PIB do Estado agregaram juntos apenas 0,40% (R$203,58 milhões) do montante total produzido no estado em 2018 que foi de R$ 50,38 bilhões”, relatou a diretora.

Em relação ao Valor Adicionado Bruto, o Estado do Piauí apresentou uma geração R$44,692 bilhões. Os dez municípios que apresentaram maior VAB no ano de 2018 juntos responderam por 60,66% do VAB Estadual. Os dez municípios com maior participação na Agropecuária foram: Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Ribeiro Gonçalves, Bom Jesus, Currais, Guadalupe, Santa Filomena, Gilbués, Monte Alegre do Piauí e Sebastião Leal, que, concentrados na região sudoeste do território piauiense, foram responsáveis por 59,47% da renda gerada por esse setor no estado no referido ano. Na Indústria, os dez municípios com maior participação representaram 79,72% da renda gerada pelo setor no Piauí. Os dez municípios com maior participação no VAB de Serviços do estado (retirada desse cômputo a Administração Pública) foram: Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Uruçuí, Bom Jesus, Piripiri, Campo Maior, São Raimundo Nonato e Oeiras. Esses municípios representaram 76,66% da renda gerada por esse setor em todo o estado.

O PIB per capita do Piauí foi de R$ 15.432,05, em 2018, apresentando um crescimento de 9,55% com relação ao ano anterior. Os dez municípios com maiores PIB per capita caracterizam-se por apresentarem economias baseadas, sobretudo na agricultura, geração e distribuição de energia e indústria extrativa. Nos dez municípios com menores PIBs per capita, predomina a atividade de Administração Pública, agricultura de subsistência, bem como a fortemente dependentes de transferências federais e estaduais.

A secretária do Planejamento, Rejane Tavares, explicou que o PIB dos municípios de 2018 é um importante indicador para que o estado possa identificar as dinâmicas de desenvolvimento econômico em cada um dos municípios e principalmente nos territórios. “Com essas informações, nós podemos visualizar as tendências e ajustar os planos de investimento do estado, de modo que possamos apoiar atividades que estão com maiores perspectivas de crescimento, que envolvam mais pessoas e que gerem mais dinâmicas de geração de emprego e formação de riqueza para os municípios”, relatou.

Rejane Tavares ressaltou ainda, no PIB de 2018, a forte participação do setor de energias renováveis. “Percebemos, também, que entre os maiores crescimentos temos o destaque para o cultivo do arroz na região dos cerrados, a indústria do calcário, em Antônio Almeida, que é uma atividade que se firma e se fortalece como o quarto maior crescimento, e Lagoa do Piauí, onde temos as estruturas de fabricação das torres para o processo de produção de energia eólica, além das fabricações de pré-moldado aparecendo em primeiro lugar, o que mostra as novas dinâmicas econômicas do estado do Piauí, e fortalece a vocação do estado como produtor de energias renováveis”, concluiu.

FONTE: Cidade Verde

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