A pesquisa acompanhou um grupo de 500 pessoas que testaram positivo para o SARS-CoV-2, todas com 50 anos ou mais e com pelo menos uma comorbidade. Metade dos infectados receberam a ivermectina para o tratamento dos seus sintomas, além do tratamento padrão.
Dos pacientes acompanhados no estudo, 44 apresentaram eventos adversos e, desses, 33 estavam no grupo que fez uso da ivermectina. O principal evento adverso foi diarreia grave, em que os pacientes perderam líquidos de forma súbita, enquanto outras pessoas tiveram quadros mais preocupantes, como infarto do miocárdio.
Em todas as métricas analisadas, o grupo das pessoas que receberam ivermectina não se saíram melhores que o grupo controle. Houve 13 mortes dos pacientes envolvidos no estudo, mas segundo os pesquisadores não há relação com o uso do medicamento.
“A incidência notavelmente mais alta de [eventos adversos] no grupo da ivermectina levanta preocupações sobre o uso desse medicamento fora dos ambientes de teste e sem supervisão médica”, alertam.
Olhar Digital